Semana passada (mais exatamente na quinta-feira) a gente foi em uma degustação de sake que teve no Kazu Sake Emporium (É a adega de sake que tem em cima do Espaço Kazu na Liberdade) e foi uma experiência bem interessante.
O sr. Kuji Kosuke veio de Iwate para dar uma aula de sakê para nós leigos. Como ele só falava japonês tinha uma das meninas que trabalham lá traduzindo tudo.
No total degustamos 3 saquês o que está mais do que ótimo para o preço (35 reais). O saquê que eles entitularam de nacional era azuma kirin (corrigindo Thikara Sake). Não sei porque a moça ficou enrolando pra falar, sendo que o Kuji falou quando estava explicando em japonês! Rs Mas então a degustação era composta por 3 sakês: 1 nacional e 2 importados da "adega" de sake do Sr. Kuji. (Nanbu Bijin)
E é muito engraçado pois você experimenta o sake nacional e acha normal. Mas depois que você experimenta outros 2 e vc volta a experimentar o nacional, ele parece vinagre! Rs
A aula foi bem legal. Ele contou como é feito a produção de sakê lá, contou também a diferença entre o sake dele e o nacional e também falou do que acompanha bem com cada tipo de sakê, pois tinha um sakê normal e outro envelhicido 7 anos.
O que eu senti é que o sakê é bem parecido com o vinho. Cada tipo é feito pra acompanhar um tipo de comida.
Com o primeiro Sakê do Sr. Kuji veio um sashimi de peixe branco e estava muito bom. Ele falou que o que combina mais com aquele sakê são os frutos do mar. Já o segundo sakê envelhecido nós comemos com um Shiokara de Lula (uma lula curtida e bem salgada) e combinou bastante, mas ele falou que a melhor combinação é carnes. Confesso que gostei mais do primeiro sakê. Ele era mais suave e mais gostoso pra tomar sozinho. Já o envelhecido tinha um gosto bem mais forte e eu só tomaria acompanhado de alguma comida mesmo.
Curiosades alheias, uma das pessoas perguntou sobre o sakê quente. Ele disse que o segundo sakê que tomamos o envelhecido fica melhor ainda quente, porém está se perdendo o costume de se tomar sakê quente, pois atualmente os melhore sakês são todos guardados refrigerados e tomados gelados também.
Eu nunca tinha parado pra cheira o sakê até a aula e foi bem legal. O que eu percebi bastante é que o sakê nacional tem um mega cheiro de fermento de pão, enquanto que o sakê japonês tem um cheiro suave de arroz.
Outra coisa legal é que quanto mais polido é o arroz para a produção do sakê melhor é a qualidade do sakê. Então por exemplo um sakê que só usou 50% do grão é melhor do que um que usou 70%.
Bom, resumindo td isso foi bem legal e o Sr. Kuji era super simpático e engraçadíssimo! Eu e a Naty fomos depois lá agradecer e tirar uma foto com ele! hehe
E agora vc deve estar me perguntando: Mas como vc ficou sabendo dessa degustação? Por amigos. Minha amiga já tinha ido na primeira degutstação e daí ela avisou desse segunda e a gente reservou. São bem poucas pessoas (devia ter menos de 40) pois o espaço é pequeno, mas valeu a pena vendo que a dose dos sakês de lá são caríssimas! hehe
Se eu ficar sabendo de alguma outra degustação, eu aviso aqui! =)
Obs. No final do post tem uma foto de um pudim e é o pudim de Sakê! hehe Depois da degustação nós fomos comer no Gogo Curry pra experimentar esse pudim. A consistência dele lembra um manjar com coco (sim, tinha umas pelotinhas, mas não era coco), mas tinha bastante gosto de sakê! hehe
Fotos:
Sr Kuji, Naty e Eu |
Panfletinho falando da degustação e do Sr. Kuji |
Galera |
Sashimi de peixe branco - Acompanhamento do primeiro sake do Sr. Kuji. |
Os 3 sakês. O nacional é o de copo de vidro. Os outros 2 são do sr. Kuji. |
Shiokara no Ika - Acompanhamento do Sakê envelhecido |
Aula ótima |
Pudim de sakê e sim é uma mega porção. Dá pra dividir entre 2 pessoas. |
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